terça-feira, 7 de julho de 2009

Conto steampunk baseado em J. Verne

Romeu Martins escreveu uma novela com o título do seu blog, Cidade Phantástica, para participar de uma coletânea steampunk (ver artigo sobre este género aqui).

A história passa-se, exatamente, entre Da Terra à Lua e Ao redor da Lua e traz a participação de um personagem destas obras de J. Verne.
O autor deste conto aproveita-se também da ligação que Verne fez de um brasileiro como financiador do projeto de Barbicane, o Barão de Mauá.

A história de Romeu Martins, juntamente com outras de nove autores, vai ser publicada no livro Steampunk - Histórias de um passado extraordinário editada pela Tarja Livros. O lançamento será nos dias 25 e 26 de julho, das 11 às 19 horas, durante a Fantasticon 2009 – III Simpósio de Literatura Fantástica que ocorrerá na Biblioteca Temática de Literatura Fantástica Viriato Corrêa, na Rua Sena Madureira, 298 – Vila Mariana – São Paulo – Brasil.

Existe já um pequeno conto, com 500 palavras, que Romeu Martins escreveu para participar num concurso promovido por um artesão de material steampunk, Tom Banwell. Este conto tem o mesmo personagem principal e usa conceitos e personagem de outra obra verniana, A jangada. Ele pode ser lido em português aqui e em inglês aqui.

2 comentários:

Romeu Martins disse...

Nem tenho como agradecê-lo, Fred.

Dê cá um abraço!

Anónimo disse...

E pelo que o Romeu me disse numa mensagem privada, vai haver mais histórias vernianas na coletânea:

Roberto Causo fala do seu conto: "Durante a pesquisa para o meu livro *Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil: 1875 a 1950*, quis escrever algum tipo de ‘FC recursiva’ com Santos Dumont e que permitisse o diálogo intertextual específico com obras antigas da FC brasileira. A antologia Steampunk* me deu a chance de fazer isso, e nesta aventura verniana estão Santos Dumont, o Padre Landell de Moura e a Imperatriz Isabel, com a floresta amazônica e a cidade perdida dos atlantes de Jerônymo Monteiro — mais uma boa pitada de Causo, dando a liga"
E eis um trecho de "Por um fio" de Flávio Medeiros: “Pela primeira vez na história daquela guerra as duas chamadas “lendas vivas”, o Almirante Nemo e o Comandante Robur, encaravam-se olhos nos olhos.”

Como dizem os amigos brasileiros, "Que legal!".
Queremos ver esse livro editado neste lado do Atlântico.